Terroir
Simplesmente improvável. Vinhas situadas entre os 600 e 750 metros de altitude num Alentejo onde predominam as planícies a perder de vista. Um microclima único que permite originar vinhos muito frescos, com uma acidez equilibrada e menor teor alcoólico.


O Terrenus ganha vida a partir de um terroir nada convencional no Alentejo. Numa região onde predominam as planícies a perder de vista, as nossas vinhas estão situadas entre os 600 e os 750 metros de altitude lado a lado com oliveiras, das quais nasce o nosso azeite, e com espécies nada habituais no Alentejo como o castanheiro ou a cerejeira.
São sete parcelas que totalizam 12,5 hectares de vinhas e todas localizadas dentro do limite geográfico do Parque Natural da Serra de São Mamede, beneficiando de um microclima único que permite que as uvas tenham maturações mais lentas, o que resulta em vinhos muito frescos, com acidez equilibrada e menor teor alcoólico.
“Vinhos que espelham o equilíbrio perfeito entre a Terra e o Homem em que a Natureza dita o resultado final na produção de cada néctar.”

As duas primeiras parcelas, ambas de vinhas muito velhas, foram adquiridas por Rui Reguinga em 2004 e com outra particularidade: são ao estilo francês de clos, isto é, delimitadas por muros de pedra. As nossas parcelas a norte possuem solos xistosos e nas parcelas a sul são predominantemente graníticos.
Todas as castas plantadas são portuguesas como Arinto, Fernão Pires, Roupeiro, Bical, Alicante Branco, Tamarez, Malvasia Fina, Trincadeira das Pratas e Moscatel Branco nas brancas; nas tintas destacam-se variedades como Trincadeira, Grand Noir, Alicante Bouschet, Aragonez, Alfrocheiro, Castelão, Moreto, Tinta de Olho Branco, Corropio, Tinta Grossa ou Tinta Carvalha. A idade média das vinhas varia entre os 40 anos para o nosso Terrenus, 90 a 100 anos para o nosso Terrenus Reserva e vinhas Centenárias para os vinhos de parcela única.







Desde o início deste projecto que apostámos numa viticultura integralmente em modo orgânico, sem uso de herbicidas e numa simbiose perfeita com a flora e a fauna da região. O respeito pela natureza esteve sempre na base do Terrenus e, por isso, deleitamo-nos a coabitar, em plena Serra de São Mamede, com o grifo que nos sobrevoa com a sua imponente envergadura de asas, com a víbora que tranquilamente descansa ao sol e que pode surpreender os incautos ou com o recatado javali que deixa as marcas da sua passagem nocturna nas nossas vinhas.